Apresentação

O objetivo deste blog é ser um manual "Faça Você Mesmo" de BDSM e self bondage. Todos os projetos apresentados aqui foram testados. Se você tem algum projeto ou alguma idéia já testada, pode enviar por e-mail (fc.diy.bdsm@gmail.com preferencialmente com fotos). Asseguro o sigilo.

domingo, 1 de dezembro de 2013

Diagrama do BDSM

Elaborei este pequeno diagrama para demonstrar o que eu entendo por um roteiro geral de BDSM.
As letras "N" e "R" significam respectivamente os estados de normalidade inicial e final, em que a pessoa submissa (ou a pessoa realizando self-bondage) não corre qualquer risco adicional em comparação com uma pessoa comum.

A pessoa submissa tem que, em algum momento, atingir a letra "R". E a maneira disso acontecer, no cenário mentalizado, é seguindo um plano. O plano pode envolver restrição (B), sensações desconfortáveis (P) ou humilhação (H). Por exemplo, imagine um self-bondage em que uma pessoa nua do lado de fora de sua casa, tranca as portas e as janelas, joga a chave para dentro de sua casa e a cópia está do outro lado da rua. Para atingir a normalidade (ou seja, estar confortável dentro da sua casa), a pessoa precisa passar por um breve período de humilhação ou possibilidade disso acontecer.

Para o caso de restrição, a liberação total do sujeito deve ser possível através do método "1". Ela pode vir por tempo (T), por misericórdia de outra pessoa (M), por prejuízo material (M), por dor (P) ou por humilhação (H). Os cenários podem ser pensados para utilizar apenas um ou mais de um métodos de liberação. Por exemplo: uma pessoa está acorrentada e algemada e a liberação das algemas da sua mão propiciarão a liberação completa. Mas para conseguir isso, deverá esperar que a chave seja liberada através de um dispositivo de tempo ou poderá pegar uma cópia da chave depositada no fundo de um balde cheio de urina com a boca. Além disso, pode dificultar as coisas somando os métodos de liberação (tem que esperar (T) a chave cair no fundo do balde com urina (H).

Para dor, humilhação ou outras sensações desconfortáveis (que não sejam perigosas), uma via alternativa geralmente não ser necessária. Porém para os dispositivos de restrição, é fundamental haver uma maneira de cessá-lo emergencialmente (E) a qualquer momento. Entretanto, se a via emergencial não for mais prejudicial que o método "1", ela será utilizada indiscriminadamente. Logo, de alguma maneira, deve ser mais danosa que os métodos iniciais.

No entanto, é recomendável que haja uma outra via não emergencial de liberação (representada pelo número "2"). É especialmente necessário em restrições desassistidas (em que o submisso fica sem acompanhamento algum). Isso porque os dispositivos de liberação, em especial os caseiros, podem falhar. Porém, como é uma via alternativa, também não pode ser mais fácil que a via normal. Pode ser mais demorada, mais humilhante ou mais dolorosa. Um exemplo de método "2" seria uma pessoa amarrada por um cinto de castidade. Ao invés de conseguir abrir o cinto de castidade (método "1"), consegue soltá-lo e "viver a vida" normalmente. Podendo ser solto depois.

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